Último poema da série MODERATO CANTABILE às vésperas do DIA DOS NAMORADOS.
Hilda Hilst fala de amor, fala de uma amante-poeta arrebatada, lamentando a ausência do amado que se esquiva.
VI
Soergo meu passado e meu futuro
E digo à boca do Tempo que os devore.
E degustando o êxito do Agora
A cada instante me vejo renascendo
E no teu rosto, Túlio, faz-se um Tempo
Imperecível, justo
Igual à hora primeira, nova, hora-menina
Quando se morde o fruto. Faz-se o Presente.
Translúcida me vejo na tua vida
Sem olhar para trás nem para frente:
Indescritível, recortada, fixa.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
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