quinta-feira, 16 de junho de 2011
Da poeta Daniela Damaris,
cordel de papilas
ao raio que os parta
anseios vãos
e tempestades
de plumas
quero estilhaços de vidro
ventos que arranquem os pelos
carne em flagelos num frio de agosto
não quero lençóis branco leite
nem flores que murchem mal finde o dia
quero panos rasgados pisados de chuva
e espinhos que mordam os lábios inertes
nem doces nem acres no chão das papilas
com gosto de terra encharcada de vida
ao raio que os parta
os que aguardam estrelas
a vida é hoje
é no vão do poema
Mais poemas de Daniela no blog artedepoetizar.blogspot.com
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Não quero ser mais um comentário,
ResponderExcluirnem um diário de qualquer rio,
quero dizer, sem prumo ou arreio,
que aqui estive,
e o que li é igual ao que vivi,
embora a vida e a literatura
já não estejam tão pura
quanto a luta daquilo que eu sobrevivi,
e com a cristina quero dividir.
Uau, João, continuas fazendo poesia aqui...
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