XII
Para Erico Verissimo
O dia abriu seu pára-sol bordado
De nuvens e de verde ramaria.
E estava até um fumo, que subia,
Mi-nu-ci-o-sa-men-te desenhado.
Depois surgiu, no céu azul arqueado,
A Lua - a Lua! - em pleno meio-dia.
Na rua, um menininho que seguia
Parou, ficou a olhá-la admirado...
Pus meus sapatos na janela alta,
Sobre o rebordo...Céu é que lhes falta
Pra suportarem a existência rude!
E eles sonham, imóveis, deslumbrados,
Que são dois velhos barcos, encalhados
Sobre a margem tranquila de um açude...
domingo, 9 de janeiro de 2011
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Cristina! Bárbaro!
ResponderExcluirAmei tua poesia. Vou virar fã.
Musical, profunda, leve e solta. A pena voa tão serena, ler-te, vale, vale muito a pena!
BEIJO, ( Lembra de mim? Castelinho, aniversário da Sandra)
Claro que lembro!
ResponderExcluirMas, não estás confundindo minha poesia?
Raramente posto uma minha...
Beijo, vou visitar teu blog.