sábado, 30 de julho de 2011

Hoje, 30 de julho, 105 anos de Mario Quintana!



Do livro "O Aprendiz de Feiticeiro", 

O POEMA

Um poema como um gole dágua bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre
                                              na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa
                                             condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog