O POETA INVENTA VIAGEM, RETORNO E SOFRE
DE SAUDADE
XIV
Uma viagem sem fim, Túlio, eu te proponho
Um percorrer o mundo, vagaroso, uns caminhares
Largos, entre a montanha e o vale, e acertos
Entre nós dois, nós viajores, nós repensando
Os rios,
E um campo de papoulas nos tomando, um frêmito
Luminoso,
Agudos, inquietantes no entender dos outros,
Lúdicos como convém a cálidos amantes.
Viagem de madrugadas milenares, Sírius intensa,
Tudo ao redor papoulas e cerejas, como convém
A mim, louca de lucidez, e como a ti, Túlio,
Comigo, te convém.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
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