Da poeta Cleonice Bourscheid,
21. Varal
Pendurei sonhos no varal
(como se fossem panos)
(como se fossem panos)
Pendurei panos no varal
(como se fossem sonhos)
(como se fossem sonhos)
Vesti sonhos
(como se fossem panos)
(como se fossem panos)
Vesti panos
(como se fossem sonhos)
(como se fossem sonhos)
O vento cessou
A corda rompeu
O pano secou
A corda rompeu
O pano secou
(os sonhos não cessam
os sonhos não rompem
os sonhos não secam)
os sonhos não rompem
os sonhos não secam)
AMEI esse poema!
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