sexta-feira, 5 de novembro de 2010
MATILHA DE RANCORES, de LUIZ CORONEL
Eu te amo, tu me amas
qual dos dois se odeia mais?
Quando se plantam rancores
em vez de lírios, punhais.
Teu coração é um paiol
de lembranças explosivas,
maré de ressentimentos
carregada de águas-vivas.
Amanheces redimida,
abres o riso e a janela.
De tarde, subitamente,
um recital de mazelas.
Eu te amo, tu me amas
qual dos dois se odeia mais?
Mesmo as mágoas mais antigas
são sempre vivas e atuais.
Exorciza teus demômios.
Aos teus fantasmas despeja.
Lava a alma e os cabelos.
Apaga a luz. E me beija.
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