um
dia sólido debruçado sobre outro
dois
pássaros petrificados em pleno vôo
três
navios ancorados na cabeça
quatro
noites sem o visgo de uma estrela
cinco
medos aprisionados em um frasco
seis
dedos de veneno e um esparadrapo
sete
palmos de amarelo no crepúsculo
oito
nesgas de inverno no meu pulso
nove
meses de outono sobre a mesa
dez
centelhas de vidro sobre a seda
onze
zeros à esquerda de uma rima
doze
nexos à direita de uma vírgula
treze
gritos encravados no granito
quatorze
são os velocípedes do sentido
quinta-feira, 17 de junho de 2010
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