Em "Ode descontínua e remota para flauta e oboé. De Ariana para Dionísio",
I I I
A minha Casa é guardiã do meu corpo
E protetora de todas minhas ardências
E transmuta em palavra
Paixão e veemência
E minha boca se faz fonte de prata
Ainda que eu grite à Casa que só existo
Para sorver a água da tua boca.
A minha Casa, Dionísio, te lamenta
E manda que eu te pergunte assim de frente:
À uma mulher que canta ensolarada
E que é sonora, múltipla, argonauta
Por que recusas amor e permanência?
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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