Aperitivo para o sarau de quinta, 13, no Instituto NT:
O NEGRO BONIFÁCIO
(...) Alta e delgada, parecia assim um jerivá ainda novinho, quando balança a copa verde tocada de leve por um vento pouco, da tarde. Tinha os pés pequenos e as mãos mui bem torneadas; cabelo cacheado, as sobrancelhas finas, nariz alinhado.
Mas o rebenqueador, o rebenqueador..., eram os olhos!...
Os olhos da Tudinha eram assim a modo de veado-virá, assustado: pretos, grandes, com luz dentro, tímidos e ao mesmo tempo haraganos...pareciam olhos que estavam sempre ouvindo..., ouvindo mais que vendo...
Face cor de pêssego maduro; os dentes brancos e lustrosos como dente de cachorro novo; e os lábios da morocha deviam ser macios como treval, doces como mirim, frescos como polpa de guabiju...(...) (Simões Lopes Neto, em "Contos Gauchescos").
O NEGRO BONIFÁCIO
(...) Alta e delgada, parecia assim um jerivá ainda novinho, quando balança a copa verde tocada de leve por um vento pouco, da tarde. Tinha os pés pequenos e as mãos mui bem torneadas; cabelo cacheado, as sobrancelhas finas, nariz alinhado.
Mas o rebenqueador, o rebenqueador..., eram os olhos!...
Os olhos da Tudinha eram assim a modo de veado-virá, assustado: pretos, grandes, com luz dentro, tímidos e ao mesmo tempo haraganos...pareciam olhos que estavam sempre ouvindo..., ouvindo mais que vendo...
Face cor de pêssego maduro; os dentes brancos e lustrosos como dente de cachorro novo; e os lábios da morocha deviam ser macios como treval, doces como mirim, frescos como polpa de guabiju...(...) (Simões Lopes Neto, em "Contos Gauchescos").
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