sábado, 5 de maio de 2012
Poema de Paulo Hecker Filho (Porto Alegre, 1926-2005)
PRIMEIRA VISTA
Então te vi.
Sorrias, que loucura.
Abrias as portas
e passei por elas.
Estávamos na vida.
A música enfim soube o que dizia,
narrava a nossa vida a começar.
Toquei-te olhando e te escutei deixar.
O jardim nos franqueou constelações.
Falar era adiável, mas disse que eras bela.
Ficaste constelada. A lua veio ver,
e eu começava a nunca te esquecer.
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