quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Vladímir Maiakóvski (1893-1930)


 
O poeta russo Maiakóvski



ESCÁRNIOS

Desatarei a fantasia em cauda de pavão num ciclo de matizes, 
entregarei a alma ao poder do enxame das rimas imprevistas.
Ânsia de ouvir de novo como me calarão das colunas das revistas
esses
que sob a árvore nutriz es
cavam com seus focinhos as raízes.


                                              (tradução de Augusto de Campos e Boris Schnaiderman)



Come ananás, mastiga perdiz.
Teu dia está prestes, burguês.

                                              (tradução de Augusto de Campos)

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