domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mais um poema da PAULA TAITELBAUM, no livro "Mundo da lua".

Meu suor cola nas tuas coxas quentes quero quem me dera
Nossos líquidos ligeiramente lânguidos e me alargo em louca esfera
Entras como se fosses vento e tento sentir no ventre o âmago de tuas veias
Vou vôo vôngole sou mole sou lenta sonolenta me vejo cheia
E vais e fico te fito infinito faminta sou tinta fora da tela
Teu suor cola nas minhas coxas quentes enquanto suspiras saciado
por elas.

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